Contribuição para a história da profissão contabilística em Portugal
o primeiro guarda-livros com diploma escolar (1771)
DOI:
https://doi.org/10.26784/issn.1886-1881.v14i26.297Palabras clave:
Portugal, Aula do Comércio de Lisboa, Estudantes de Contabilidade, Século XVIII, Felix Potier, TarginiResumen
O trabalho introduz na historiografia contabilística o nome de um agente português que ajudou a disseminar as partidas dobradas em Portugal e divulga, comentando criticamente, a versão manuscrita original daquele que se crê ser o primeiro diploma de curso de um guarda-livros português. O profissional em questão, Felix Potier (1741-1790), um português nascido em Lisboa, filho de um negociante francês aí radicado, formou-se em 1763, mas apenas em 1771 terá requerido o seu diploma de curso. Potier foi um dos primeiros 61 alunos da Aula do Comércio, escola de contabilidade fundada em 1759 em Lisboa por Sebastião José de Carvalho e Melo, mais conhecido pelo seu título nobiliárquico de Marquês de Pombal (1770). Dos 61 alunos matriculados aquando da inauguração da escola, apenas 31 terão pedido à Junta do Comércio o seu diploma de conclusão de curso. E, tudo assim o indica, apenas uma dessas cartas de curso certificadoras das habilitações literárias obtidas na Aula do Comércio sobreviveu à inexorável passagem do tempo; aquela que este artigo intenta mostrar à comunidade, datada de 10 de janeiro de 1771, emitida pela Junta do Comércio, a instituição governamental a quem cabia a incumbência de gerir a escola. Potier iniciou o seu percurso profissional no Erário Régio (1763-1767) e depois, em 1767, começou a sua atividade no Colégio Real dos Nobres, instituição na qual foi o responsável pela contabilidade durante mais de 20 anos. As conclusões apoiam-se em fontes primárias de investigação, em legislação e em recursos secundários. O artigo contribui para a literatura com informação que permite um novo verbete no Dicionário de Professores e Alunos das Aulas de Comércio (1974), compêndio de Francisco Santana, cuja atualização se julga muito útil para a história da contabilidade lusófona. O estudo adiciona, bem assim, outros novos elementos ao conhecimento em geral e ao conhecimento da história da contabilidade, em particular, designadamente informação relacionada com a formação escolar de Francisco Bento Maria Targini, tesoureiro-mor do Erário Régio, organização pública estabelecida no Brasil em 1808 pelo Príncipe Regente D. João (futuro Rei D. João VI).
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Citas
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