Syncretism and africanity in the Umbanda Omolokô

Authors

DOI:

https://doi.org/10.46661/ccselap-11990

Keywords:

Umbanda, religion, Brazil, Racism, Syncretism

Abstract

This article explores the complex relationship between Umbanda and Africanity, as part of the intricacy of Brazilian identity construction. Following an extensive presentation of contemporary Umbanda's complex rituals, the text proceeds to detail the reasons for the formation of different Umbanda currents, specifically focusing on the division between "White Umbanda" and Umbanda Omolokô. On one hand, White Umbanda denies Africanism in its practices, such as the use of the atabaque drum, animal sacrifices, or lengthy and complicated initiations. The de-Africanisation and whitening of the Umbandist religion can be considered strategies that socially repositioned the religion and allowed for the blurring of established boundaries for Macumbas, due to religious racism, favouring the approach of the middle classes. These classes turned to Afro-Brazilian religions as a means of expressing their own class interests, social and political ideas, values, and civilising ideals. On the other hand, a minority Umbanda Omolokô movement asserted the black origin of Umbanda, with terreiros acquiring new prominence by delving deeper into the subject of ancestral roots.

Downloads

Download data is not yet available.

References

Barros, Valchiria. (2023). O I Congresso de Espiritismo de Umbanda (1941) e o discurso de desafricanização da umbanda: a gramática da repressão. Revista Internacional de Folkcomunicação, 21(46), 167-189. https://doi.org/10.5212/RIF.v.21.i46.0009 DOI: https://doi.org/10.5212/RIF.v.21.i46.0009

Bastide, Roger. (1971). As religiões africanas no Brasil: contribuições a uma sociologia das interpenetrações de civilizações. Livraria Pioneira Editora – Editora da Universidade de São Paulo.

Bento, María Aparecida. (2014). Branqueamento e branquitude no Brasil. En I. Carone, & M. Bento, Psicologia social do racismo: estudos sobre branquitude e branqueamento no Brasil (Ed. 6) (págs. 25-58). Vozes.

Boff, Leonardo. (2009). O encanto dos Orixás. Ensino Religioso.

Birman, Patricia. (1983). O que é Umbanda. Brasiliense.

Brown, Diana. (1987). Umbanda e política. Cadernos do ISER, 18 (Vol. 18). ISER e Marco Zero.

Cacciatore, Olga G. (1977). Dicionário de Cultos Afro-brasileiros. Forense universitária/SEEC.

Camargo, Cândido Procópio Ferreira de. (1961). Kardecismo e Umbanda: uma interpretação sociológica. Livraria Pioneira Editora.

Caminhos Ciganos. (s.f.). Santa Sara Kali. Caminhos Ciganos: https://caminhosciganos.org/santa-sara-kali/

Capone, Stefania. (2004). A busca da África no Candomblé: tradição e poder no Brasil. Contra Capa Livraria / Pallas.

Carneiro, Edison. (1937). Negros Bantus. Negros Bantus.

Concepto (s.f.). Umbanda. Concepto. https://concepto.de/umbanda/

Conde, Saulo. (2011). Entre linhas e falanges: A diversidade da umbanda na contemporaneidade. NEIP: https://neip.info/novo/wp-content/uploads/2015/04/fernandes_linhas_falanges_umbanda_2014.pdf

Da Costa, Valdeli C. (s.f.). Cabula e Macumba. Templo Espiritual Pantera Negra: https://templopanteranegra.com.br/cabula-e-macumba/

Fernándes, Diamantino. (1942). FEU - Federação Espírita De Umbanda. Primeiro Congresso Brasileiro do Espiritismo de Umbanda. Rio de Janeiro: Jornal do Comércio. Jornal do Comércio, pág. 20. https://www.espiritualidades.com.br/Artigos/C_autores/Congresso_de_Umbanda.pdf

Freitas, Byron Torres de., y Pinto, Tancredo da Silva. (1957). Fundamentos da Umbanda. Editora Souza.

Freyre, Gilberto. (2010). Casa Grande y Senzala: La formación de la familia brasileña en un régimen de economía patriarcal (Vol. 1). Marcial Pons Ediciones de Historia, S.A.

G1 Rio. (2025). Paolla Oliveira se despede como rainha da Grande Rio após brilhar como onça, Cleópatra, pombagira e mais; relembre os 7 carnavais. Globo.com. https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/carnaval/2025/noticia/2025/03/04/paolla-oliveira-se-despede-como-rainha-da-grande-rio-apos-brilhar-como-onca-cleopatra-pombagira-e-mais-relembre-os-7-carnavais.ghtml

González, Léila. (1988). A categoria político-cultural de amefricanidade. Tempo brasileiro(69/82), 69-82.

Guimarães, Antônio Sérgio Alfredo. (2002). Classes, raças e democracia. Fundação de Apoio da Universidade de São Paulo.

Haag, Carlos. (2011). A força social da umbanda. Pesquisa FAPESP(188). https://revistapesquisa.fapesp.br/wp-content/uploads/2011/10/084-089-188.pdf

Hofbauer, Andreas. (2006). Uma história de branqueamento ou o negro em questão? Editora Unesp.

Jornal de Umbanda. (1953). Ed. 30. Biblioteca Nacional: http://bndigital.bn.br/hemeroteca-digital

Munanga, Kabengele. (1999). Rediscutindo a mestiçagem: identidade nacional versus identidade negra. Vozes.

Negrão, Lísias N. (1996). Entre a cruz e a encruzilhada: formação do campo umbandista em São Paulo. Editora da Universidade de São Paulo.

Neri, Marcelo C. (2011). Novo mapa das religiões. Fundación Gertulio Vargas. https://repositorio.fgv.br/server/api/core/bitstreams/3700ddab-93c4-4ab9-954b-dcfe037e97e8/content

Nogueira, Lèo C. (2017). Da África para o Brasil, de Orixá a Egum: as ressignificações de Exu no discurso umbandista (Tesis Doctoral. Doctorado en Historia). Universidade Federal de Goiás. https://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/7148

Oliveira, Raimundo Ferrreira de. (1987). Seitas e heresias, um sinal dos tempos. CPAD.

Oliveira, Jose Henrique Motta de. (2007). Entre a Macumba e o Espiritismo: uma análise comparativa das estratégias de legitimação da Umbanda durante o Estado Novo [Tesis de maestría, Universidad Federal de Río de Janeiro]

Ortiz, Renato. (1999). A morte branca do feiticeiro negro: Umbanda e sociedade brasileira. Brasiliense.

Ortiz, Renato. (2011). A morte branca do feiticeiro negro. Vozes.

Pinto, Tancredo da Silva, y Freitas, Byron T. (1968). Guia ritual para a organização de terreiros de Umbanda. Editoria Eco.

Prandi, Reginaldo (s.f.). Macumba Carioca. Caminhos Do Axé. https://caminhosdoaxe.com.br/encyclopedia/macumba-carioca/

Prandi, Reginaldo. (2007). As religiões afro-brasileiras nas ciências sociais: uma conferência, uma bibliografia. Revista Brasileira de Informação Bibliográfica em Ciências Sociais(63), 7-30. https://bibanpocs.emnuvens.com.br/revista/article/view/300

Ribeiro, Darcy. (1977). Os Brasileiros – 1. Teoria do Brasil. Editora Civilização Brasileira.

Sousa, Hortensia, y Santana, Ramón Luis. (2022). O pardo em questão: A mestiçagem como dispositivo político e como processo de tensão das identidades. Kwanissa: Revista de Estudos Africanos e Afrobrasileiros, 5(12), 337-355. https://doi.org/10.18764/2595-1033v5n12.2022.16 DOI: https://doi.org/10.18764/2595-1033v5n12.2022.16

Veiga, Edison. (2021). Zélio, o Caboclo das Sete Encruzilhadas: o 'fundador da umbanda' que não é bem aceito por umbandistas atuais. BBC News Brasil: https://www.bbc.com/portuguese/geral-59677047

Zweig, Stefan. (2013). Brasil, país do futuro. Tradução de Paulo S. F. de Almeida. São Paulo: Companhia das Letras.

Published

2025-06-30

How to Cite

Campani, G., & Claudia. (2025). Syncretism and africanity in the Umbanda Omolokô. Comparative Cultural Studies: European and Latin American Perspectives, (20), 1–24. https://doi.org/10.46661/ccselap-11990