Faces da militância das mulheres no anarquismo:
O caso da imprensa montevideana (1897-1910)
DOI:
https://doi.org/10.46661/americania.7522Palabras clave:
Anarquismo, Imprensa, Gênero , Mulheres, MilitânciaResumen
A militância das mulheres no anarquismo se deu em várias frentes, apropriando-se do programa libertário com o objetivo de contemplar as múltiplas questões que envolviam a escravização da mulher, sua organização enquanto grupo e suas iniciativas. A imprensa teve papel central na cultura libertária que se formou no espaço rio-platense, exercendo a função de denúncia dos aprisionamentos da mulher e de formadora de novas anarquistas. Este artigo volta-se para problematizar a atuação das mulheres na imprensa como uma das expressões de sua militância, tomando como fontes centrais os jornais que circularam em Montevidéu, entre 1897 e 1910. Em um primeiro momento, a análise proposta privilegia artigos de mulheres ou sobre mulheres que apresentam diferentes perspectivas sobre questões de gênero. Em seguida, a reflexão foca na experiência das mulheres anarquistas como editoras de periódicos. Em última instância, pretende-se abordar como algumas ideias foram discutidas por ambos os gêneros no âmbito da imprensa operária e anarquista.
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