Educação (tr)ancestral e contra-colonial – um diálogo entre dois corpos trans docentes
DOI:
https://doi.org/10.46661/relies.11254Palabras clave:
Transcentralidade, Contra‐colonialidade, Gênero, EducaçãoResumen
Este artículo parte del diálogo entre dos cuerpos trans que ocupan lugares diferentes dentro de los sistemas educativos de la ciudad de São Paulo, entre la perspectiva de quienes enseñan en la educación básica y quienes enseñan en la educación superior. Lo que preocupa a nuestro encuentro son dos urgencias: la necesidad de reconocer las transcentralidades en nuestra historia y la brecha en los debates sobre géneros y sexualidades dentro de la formación docente. La metodología utilizada para inspirar esta producción es denominada por Bell Hooks diálogo colaborativo, herramienta presente en su texto “La construcción de una comunidad pedagógica, un diálogo” (1994). El objetivo de esta metodología es establecer un diálogo entre educadores con el objetivo de transformarlo en intervenciones útiles, capaces de traspasar las fronteras y barreras que levantan la raza, el género, la sexualidad, etc. A partir de este diálogo y debate entre dos educadoras trans, sus informes y propuestas se convertirán en material de análisis para deshilachar las fronteras que impiden que las cuestiones de género y sexualidad triunfen en la educación, haciendo de ésta un lugar de desafío, crecimiento e intercambio dialéctico. Los principales resultados apuntan a una práctica dialógica que debe implementarse en el espacio escolar para pasar las cuestiones de género y sexualidad de la eliminación a la profundidad y la visibilidad. Este intercambio proporciona a educadores y estudiantes el autorreconocimiento y la creación de un nuevo currículo desde una perspectiva contracolonial y transcestral.
Descargas
Citas
ABGLT. (2016). Pesquisa Nacional Sobre o Ambiente Escolar no Brasil. Disponível em: https://educacaointegral.org.br/materiais/pesquisa-nacional-sobre-o-ambiente-educacional-no-brasil-2016/ Acesso em: 30/8/2021
Bento, B. (2011). Na escola se aprende que a diferença faz a diferença. Estudos Feministas, Florianópolis, v19(2): p336. https://doi.org/10.1590/S0104-026X2011000200016
Benevides, B. G.; Nogueira, S. N. B. (2021). (Org.). Dossiê: Assassinatos e violência contra travestis e transexuais brasileiras em 2020. – São Paulo: Expressão Popular, ANTRA, IBTE, 136p. Disponível em: https://antrabrasil.files.wordpress.com/2021/01/dossie-trans-2021-29jan2021.pdf. Acesso em: 31/11/2023
Bispo, A. (2015). Colonização, Quilombos: modos e significados. Brasília/ DF: INCTI/UNB.
Carneiro, Sueli (2011). Racismo, sexismo e desigualdade no Brasil. São Paulo: Selo Negro
Evaristo, Conceição (2020). Da grafia-desenho de minha mãe, um dos lugares de nascimento de minha escrita. In: Duarte, Constância
Lima; Nunes, Isabella Rosado (Orgs.). Escrevivência: a escrita de nós – reflexões sobre a obra de Conceição Evaristo. Rio de Janeiro: Mina Comunicação e Arte, 2020.
Grupo Gay Da Bahia. (2023). Mortes Violentas de LGBT+ no Brasil – Relatório 2023. Disponível em: https://grupogaydabahia.com.br/wp-content/uploads/bsk-pdf-manager/2024/02/observatorio-2023-de-mortes-violentas-de-lgbt-1.pdf Acesso em: 10/11/2024
Hooks, b. (2017). Ensinando a Transgredir: a educação como prática da liberdade. São Paulo: Editora Martins Fontes.
Jesus, J. G. de. (2019). Xica Manicongo: a transgeneridade toma a palavra. ReDoc, Rio de Janeiro, v3(1): p250. https://doi.org/10.12957/redoc.2019.41817
Krenak, A. (2019). Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo, SP: Companhia das letras.
Mombaça, J. (2017). Sob Butler: Cruzando a Distopia Brasileira. Disponível em: https://monstruosas.milharal.org/tag/jota-mombaca/ acesso: 02/05/2021
Morando, L. (2022). Ser homem trans no Brasil no começo do século XX: o caso Dorival Reples. In: Prado & Freitas (orgs). Travestilidades em diálogo na pista acadêmica. Belo Horizonte: Autêntica.
Moura, C. (1983). Brasil: raízes do protesto negro. São Paulo: Global.
Munanga, K. (1999). Rediscutindo a mestiçagem no Brasil: identidade nacional versus identidade negra. Petrópolis: Vozes.
Nascimento, t. (2019). Cuírlombismo Literário. In: Série Pandemia: Reexistir. São Paulo: N-1 edições.
Nery, J.W. (2019). Viagem Solitária: A trajetória pioneira de um transsexual em busca de reconhecimento e liberdade. 2ª ed. Rio de Janeiro: Leya.
Oliveira, M. R. G. de. (2017). O diabo em forma de gente: (r) existências de gays afeminados, viados e bichas pretas na educação. – Salvador: Editora Devires, 2020
Preciado, P. B. (2022). Eu sou o monstro que vos fala: Relatório para uma academia de psicanalistas. Rio de Janeiro: Zahar.
Profana, V. (2020). Um novo nome. Disponível em: https://www.letras.mus.br/ventura-profana/um-novo-nome/ acesso: 06/12/2021
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Lucas Silva Dantas, Mari Costa de Chirico

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.