Cuerpos disidentes en asociación y reconocimiento

Autores/as

  • Marcos Sardá Vieira Universidade Federal da Fronteira Sul

DOI:

https://doi.org/10.46661/relies.4952

Palabras clave:

cuerpos, disidencia, asociación, ciudad

Resumen

En este artículo analizo la condición necesaria de asociación entre cuerpos y objetos de consumo como vía para viabilizar la representación de grupos disidentes de la cisheteronormatividad. A través del análisis fenomenológico basado en hechos y eventos públicos en Berlín, problematizo la precaria condición de los cuerpos e identidades disidentes cuando se individualizan por las relaciones con otros sujetos, o incluso cuando se disocian de los objetos en el ámbito estético de la cultura material y urbana surgida de la Modernidad. La representación disidente en la esfera pública tiende a volverse inviable debido a la condición hegemónica de los deseos heterosexuales. Sin embargo, cuando esta multitud de cuerpos disidentes se asocian con objetos y bienes de consumo, se abre un campo tenue de posibles negociaciones y visibilidades. Así, además de la conformación de asambleas entre cuerpos disidentes para visibilizar sus representaciones sociales, esta asociación suele vincularse a la estética de la industria cultural contemporánea como medio de negociar sus apariciones a través de sus cuerpos fetichizados, que implican placer y lucro.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

Agamben, G. (2002). Homo Sacer: o poder soberano e a vida nua 1. Tradução Henrique Burigo. Belo Horizonte: Editora UFMG.

Arendt, H. (2007). A condição humana. Tradução Roberto Raposo; posfácio Celso Lafer. 10 ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária.

Argan, G. C. (2005). História da arte como história da cidade. Tradução Pier Luigi Cabra. 5ª ed. São Paulo: Martins Fontes.

Benjamin, W. (2000). A obra de arte na época de sua reprodutibilidade técnica. In: Adorno et. al. Teoria da Cultura de massa. Tradução Carlos Nelson Coutinho. São Paulo: Paz e Terra, p. 221-254.

Bento, B. (2006). A reinvenção do corpo: sexualidade e gênero na experiência transexual. Rio de Janeiro: Garamond.

Butler, J. (2018). Corpos em aliança e a política das ruas: notas para uma teoria performativa de assembleia. Tradução

Fernanda Siqueira Miguens. 2ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

Cáceres-Feria, R. (2014). (Professor visitante CNPq/FAPESC; Universidade Pablo de Olavide, Departamento de Antropologia Social, Psicologia Básica e Saúde Pública. Sevilla-ES). Aulas proferidas na disciplina de Tópicos Especiais em Sexualidades. Programa Interdisciplinar em Ciências Humanas da Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis: UFSC. Agosto e setembro.

Corbin, A., Courtine, J. J., Vigarello, G.(Org.). (2009). História do corpo: As mutações do olhar. Tradução e revisão de Ephraim Ferreira Alves. 3. ed. Volume 3. Petrópolis, RJ: Vozes.

Duarte, R. A. P. (2001). Mundo "globalizado" e estetização da vida. In: Oliveira, N.; Zuin, A. Á.; Pucci, B. (Orgs.). Teoria crítica, estética e educação. 1ª ed. Piracicaba - SP: UNIMEP, v. 1, p. 27-42.

Foucault, M. (2008). Nascimento da Biopolítica: curso dado no College de France (1978-1979); edição estabelecida por

Michel Senellart; direção de François Ewald e Alessandro Fontana; tradução Eduardo Brandão; revisão de tradução Claudia Berliner. São Paulo: Martins Fontes.

Leite, M. (2014). Performatividade: inscrições, contextos, disseminações. Ponta Grossa: Práxis Educativa; v. 9, n. 1, p. 141-165.

Nova Cultura. (1991). Os grandes artistas. 2. ed. Vol. 6. Gótico e Renascimento. Giotto; Bosch; Van der Veyden, Coleção. São Paulo: Editora Nova Cultura.

Pallamin, V. (2010). Aspectos da relação entre o estético e o político em Jacques Rancière. Risco Revista De Pesquisa Em Arquitetura E Urbanismo (Online), (12): 6-16. Disponível em: https://doi.org/10.11606/issn.1984-4506.v0i12p6-16 Acesso em 21 nov. 2019.

Preciado, P. (2014). Manifesto contrassexual. Tradução de Maria Paula Gurgel Ribeiro. São Paulo: N-1 edições.

Preciado, P. (2011). Multidões Queer: notas para uma política dos anormais. Tradução de Cleiton Zóia Münchow e

Viviane Teixeira Silveira. Florianópolis: Revista Estudos Feministas; 19(1): 11-20.

Ribeiro, A. (2015). Guia grandes mestres da pintura. In: Base de dados Google Livros. 1. ed. São Paulo: Online. Disponível em: https://books.google.com.br/books?id=NEszDwAAQBAJ&lpg=PA4&dq=Guia%20grandes%20mestres%20da%20pintura&hl=pt-BR&pg=PA4#v=onepage&q=Guia%20grandes%20mestres%20da%20pintura&f=false Acesso em 21 nov. 2019.

Sierra, J., César, M.R.A. (2014). Governamentalidade neoliberal e o desafio de uma ética/estética pós-identitária LGBT na educação. Educar em Revista. Curitiba: Editora UFPR, p. 35-51. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-40602014000500004&lng=en&nrm=iso Acesso em 21 nov. 2019.

Publicado

2020-06-10

Cómo citar

Sardá Vieira, M. (2020). Cuerpos disidentes en asociación y reconocimiento. RELIES: Revista Del Laboratorio Iberoamericano Para El Estudio Sociohistórico De Las Sexualidades, (3), 134–151. https://doi.org/10.46661/relies.4952